Olá, gente! Bom dia!!!
Ontem, dia 17 de junho, mais de
50 famílias fizeram uma mobilização na Praia de Iracema para pedir a
humanização do parto e melhoria das condições da assistência obstétricas e
neonatal. Esta manifestação chamada de ‘A Marcha do Parto em Casa’, foi realizada em pelos menos 17
capitais brasileiras e teve início nas redes sociais. Esta marcha foi criada
para reivindicar à decisão dos Conselhos de Medicina em punir profissionais que
compreendem como sendo da mulher a decisão sobre o local do parto. Também denunciaram as altas
taxas de cesarianas, que apontam o Brasil entre os primeiros do ranking mundial
com 52% de partos cesários.
A
organizadora do evento e empresária Beatriz Penaforte, mãe de um bebê de 1 ano,
fez cesária. ‘Queria que meu parto tivesse sido normal. A médica durante o
acompanhamento da minha gestação me incentivou a fazer o parto natural, mas
quando chegou no dia ‘deu para trás’. Foram quase 20 horas de parto e eu estava
me sentindo super bem, mas a obstetra disse que era melhor fazer a cesária para
não colocar o bebê em risco, sendo que a criança estava bem. Até hoje me arrependo extremamente. O próximo filho que eu tiver, vai
ser do jeito que eu escolher e vou realizar meu sonho: o parto normal”.
Beatriz
defende a realização do parto fora do hospital e acredita que a medida quando
realizada em casa é mais segura. “Eu acho mais seguro o parto em casa,
não tem nenhuma preocupação em desocupar logo o leito do hospital e tem acompanhamento da mesma equipe
que faz o procedimento em hospital”.
A doula, profissional que dá
suporte às grávidas na hora do parto e instrutora de yoga para
gestantes Kelly Brasil, 32 anos, participa deste tipo de parto desde
2009 e, desde então, ela afirma que a procura vem crescendo nas
famílias cearenses. "Hoje, as pessoas têm mais informação e sabem que o
parto é um evento fisiológico e familiar, o que traz vários benefícios
para a criança". O evento teve apoio do "Mãe do Corpo", um espaço de apoio à maternidade.
No último dia 10 de junho, o programa Fantástico, da Rede Globo, veiculou matéria sobre o parto domiciliar, o que causou bastante repercussão. O médico-obstetra e professor da Universidade de Federal de São Paulo (Unifesp), Jorge Kuhn, foi entrevistado e defendeu o domicílio como um local seguro para o nascimento de bebês de mulheres saudáveis e com gravidez de baixo risco. No dia seguinte à matéria, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) publicou nota divulgando que fará denúncia ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo contra o médico Jorge Francisco Kuhn.
No último dia 10 de junho, o programa Fantástico, da Rede Globo, veiculou matéria sobre o parto domiciliar, o que causou bastante repercussão. O médico-obstetra e professor da Universidade de Federal de São Paulo (Unifesp), Jorge Kuhn, foi entrevistado e defendeu o domicílio como um local seguro para o nascimento de bebês de mulheres saudáveis e com gravidez de baixo risco. No dia seguinte à matéria, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) publicou nota divulgando que fará denúncia ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo contra o médico Jorge Francisco Kuhn.
Nenhum comentário:
Postar um comentário