O nosso post de hoje é muito interessante e fala
de algo indispensável quando se pensa em festa de casamento: a fotografia. As
fotografias eternizam momentos que passam muito rápido, além de captarem toda
a emoção vivida no momento e alguns detalhes que passam despercebidos pelos
olhos humanos.
Existem vários estilos de fotografar. Do clássico
ao fotojornalismo, estilo muito usado pela maioria dos fotógrafos de Fortaleza.
Mas um novo olhar está surgindo, é a Fotografia Humanizada que se desenvolve a
partir da fotografia direta. Empresta a característica de aproveitar ao máximo
todos os atributos da fotografia (sem manipulações, imagens focadas e etc). A
principal diferença é o tipo de abordagem. A fotografia direta olhava para seus
motivos de forma objetiva, sem emoção. A fotografia humanista procura uma
empatia com a cena fotografada, busca o subjetivo. Os dois movimentos
conviveram juntos e se confundiam muitas vezes.
O maior expoente desse movimento foi Henri
Cartier Bresson, que, conseguia criar mundos paralelos, quase como imagens de
contos de fada, apenas através da seleção do momento a ser fotografado. Bresson
é considerado o melhor fotógrafo de todos os tempos e suas imagens foram
responsáveis por resgatar a autoestima dos franceses no pós guerra e perpetuar
a cidade como um local “mágico” (essas imagens das ruas de Paris influenciaram
muitos fotógrafos). Bresson dizia que a foto acontece quando os olhos a mente e
o coração entram na alça de mira. Nada é mais subjetivo do que isso.
Pensando nesta proposta e tendo Cartier Bresson
como fonte de inspiração, o fotógrafo Clécio Albuquerque desenvolve esta
técnica de fotografia, a humanizada, para fazer a cobertura fotográfica de casamentos,
tornando algo mais espontâneo e emocionante.
A capa da última edição do nosso Guia de Festas é
uma fotografia humanizada de um casamento feita por Clécio Albuquerque. O guia já está sendo distribuído entre os profissionais participantes e na próxima semana será entregue nas igrejas. Noivinhas, não deixem de conferir.
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